O projeto Pró-Ave Caipira da EMPARN foi criado em 1996 com o objetivo de incentivar a produção de galinha caipira com tecnologia e rentabilidade. A atividade desenvolvida no incubatório da Estação Experimental de Caicó consiste na produção e comercialização de pintos de um dia das linhagens Pescoço Pelado e Tricolor. A estrutura tem capacidade para produzir até 16 mil pintos por semana. Os pintos recebem tratamento e vacinas, atendendo o rígido Plano Nacional de Sanidade Avícola (PNSA) sendo então, postos à venda com garantia de qualidade e a preços que variam de acordo com a quantidade adquirida.
O processo de incubação, acompanhado por técnicos da EMPARN especialistas em produção animal, possibilita aumentar a produtividade e os controles sanitários. As linhagens produzidas pela empresa são de dupla aptidão, ou seja, indicadas para produção de ovos e carne. Durante todo o ano, os pedidos são atendidos na Estação Experimental de Caicó e também na sede da empresa, em Parnamirim. Os pintos são entregues semanalmente nestes dois locais, sempre às quintas-feiras.
O projeto foi pensado e executado com foco no pequeno produtor que, principalmente diante do cenário de estiagem que assola o interior do estado, precisa ter as atividades produtivas diversificadas para, assim, garantir o sustento da família. Ao longo dos anos, pesquisas científicas e avaliações práticas dos processos produtivos utilizados pelos criadores vem aprimorando as técnicas de produção e de transferência de tecnologia para assegurar a viabilidade econômica.
A EMPARN não atua apenas na produção e comercialização, mas também orienta os produtores com a disponibilização de cartilhas, panfletos e a realização de dias de campo e cursos que proporcionam o contato direto com os pesquisadores. “Hoje o Pró-Ave é um dos nossos projetos mais procurados pelos produtores rurais, principalmente os pequenos e médios. É com muita satisfação que a EMPARN contribui ativamente para o desenvolvimento da avicultora no Rio Grande do Norte”, afirma o Diretor-Presidente da empresa de pesquisa, Alexandre de Medeiros Wanderley.