Durante a sessão especial do Senado destinada a comemorar o centenário do poeta Manoel de Barros, o senador Garibaldi Filho não se limitou a saudar o escritor mato-grossense. Ele aproveitou a ocasião para também celebrar o Dia Nacional da Poesia, que transcorre nesta terça-feira (dia 14), e saudar a poesia e os poetas do Rio Grande do Norte.
“Também quero saudar a poesia potiguar. Corro até o risco da omissão, mas gostaria de lembrar os nomes de Auta de Souza, Diógenes da Cunha Lima, Esmeraldo Siqueira, Fabião das Queimadas, Falves Silva, Ferreira Itajubá, Henrique Castriciano, Homero Homem, Jota Medeiros, Luiz Carlos Guimarães, Marize Castro, Moacy Cirne, Nei Leandro de Castro, Newton Navarro, Nísia Floresta e Zila Mamede”, enumerou.
Garibaldi fez uma retrospectiva da vida de Manoel de Barros, que nasceu em Cuiabá em 1916, e ainda jovem foi morar em Corumbá. Já aos 18 anos, escreveu seu primeiro romance: “Nossa Senhora de Minha Escuridão”. Em 1937, publicou o primeiro livro de poesias, intitulado “Poemas Concebidos Sem Pecado”. Em seguida, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde concluiu o curso de Direito em 1941. Na década de 1960 foi para Campo Grande (MS) e lá passou a viver como fazendeiro, no Pantanal.
Sua consagração somente se deu nas décadas de 1980 e 1990, quando Millôr Fernandes publicava suas poesias nos maiores jornais do País. “Ao longo de seu excepcional trabalho artístico, Manoel de Barros demonstrou tanta suavidade estilística quanto alto rigor linguístico. Jamais abriu mão de suas conexões telúricas com a lavoura, com o cheiro e as coisas da terra, sabiamente colhendo das férteis raízes o alimento para a elaboração poética, comentou Garibaldi Filho.
Confira o pronunciamento no Facebook do Senador:
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